Na última assembleia de Campanha Salarial do SINDJUD-PE, realizada dia 21 de março de 2025, no Fórum Rodolfo Aureliano, ocorreram diversos incidentes desagradáveis provocados por pessoas dispostas a tumultuar o ambiente.
Exemplos: questionar as propostas de encaminhamento constantemente e até mesmo após aprovação do método pela plenária; desrespeitar o tempo de fala aprovado em assembleia; rejeitar e desrespeitar a posição da maioria dos presentes, insistindo em debater algo superado, dentre outras ações. Acontece que tais práticas não ocorreram pela primeira vez nesta assembleia: vêm sendo uma tônica desde pouco antes do processo eleitoral de 2023 (confira no fim do texto as notas da gestão anterior esclarecendo ataques na época).
Na assembleia do dia 21/03, no ponto de encaminhamento da pauta campanha salarial, após aprovações consensuais, só restou uma pauta a ser defendida, confrontada e votada, que foi o debate para que ficasse estabelecido a obrigatoriedade da inserção de outras entidades em mesa de negociação salarial. O debate ocorreu mesmo após esclarecimentos prévios da mesa dirigente da assembleia, onde foi dito que a legítima representação para a negociação é o SINDJUD-PE, mas não impede que, quando possível, as outras entidades locais estejam juntas com o Sindicato, como ocorre frequentemente, por isso no entendimento da mesa dirigente da assembleia essa questão não precisaria ir à votação.
Inclusive, Roberto Santos (servidor dirigente da ASPJ-PE), carinhosamente na direção do Sindicato é chamado de “decano” da luta da categoria, que comparece às assembleias sempre que pode, reforçou claramente: “hoje sou aposentado, mas não sou inativo (…) e vou continuar na luta (…). Agora quero deixar bem claro aqui, que em momento algum a gente foi privado, foi preterido no Tribunal de participar de qualquer negociação”, conclui, se referindo à ASPJ-PE.
A proposta de inclusão foi defendida por Vera Dalva e Marcelo Adriano e a de rejeição foi defendida por Mariana Figueiroa e Giuseppe Mascena. Giuseppe, em sua intervenção, criticou a postura de ataques sistemáticos advindos de pessoas ligadas a uma determinada entidade nacional de técnicos, que é capitaneada pela oposição ao sindicato. Nesse momento, o colega Rinaldo Vidal se sentiu ofendido pela crítica à entidade, como se fosse uma crítica pessoal. O colega chegou a dizer que não deixaria de participar das ações sindicais. Uma fala que não faz sentido algum, pois é claro que todo e qualquer servidor, filiado ou não ao SINDJUD-PE, tem direito a participar, falar e votar em assembleias de campanha salarial. Rinaldo pediu para fazer uma fala em sua defesa, a mesa dirigente da assembleia questionou os servidores presentes se o colega deveria fazer a sua intervenção, pedido que não foi autorizado pela maioria dos presentes, os quais queriam apenas que se procedesse a votação e desse continuidade à pauta, que ainda tinha dois itens pendentes.
Apesar de uma inquietação inicial do colega, a coordenadora Ana Carolina Lôbo assume a condução da mesa para encaminhar a votação. É quando começa um novo tumulto, dessa vez advindo da colega Graça Passos, que direciona o olhar para o coordenador Alcides Campelo e diz: “por que não vai no mano a mano?”. Diante dessa frase, a servidora foi questionada pelo coordenador Alcides se ela estava lhe ameaçando: “a colega ‘tá’ querendo o quê? Agressão, é isso? Você ‘tá’ falando de mano a mano. Você quer me agredir? Foi você que disse que eu era ‘pra’ levar um tiro, nos grupos de whatsapp, em 2023”.
Ela diz que não, mas segue para próximo do dirigente do SINDJUD-PE para o interpelar e tenta pegar um microfone da mesa, quando Alcides afasta o microfone para que não houvesse uma intervenção não permitida, com clara intenção de gerar ainda mais ataques e tumultos. Várias pessoas se aproximam dela para retirá-la de próximo da mesa e permitir a retomada da ordem dos trabalhos.
A votação é retomada por Ana Carolina, com apenas 9 votos favoráveis à inserção das entidades, 1 abstenção e todo o restante do plenário (cerca de 200 pessoas ao todo) votou contrário à proposta.
Essa foi a situação fática no contexto da assembleia. Mas, é preciso compreender o que originou alguns questionamentos feitos por Alcides Campelo. Não é a primeira vez que essa servidora se coloca de forma desrespeitosa e agressiva em face do referido coordenador. Essa situação ocorreu no período das eleições para o SINDJUD-PE, em 2023, quando a referida servidora era apoiadora da chapa de oposição, e por diversas vezes, em grupos de mensagens mediados pela oposição, se referiu ao então coordenador geral de forma preconceituosa, mencionando características físicas de forma pejorativa, como olhos e nariz, e escalonou seus ataques ao ponto de dizer que: “por isso que gosto de distinguir os bons, dos maus. Só assim eu sei em quem atirar. Gestão do inferno! Como chegamos a esse ponto. Deus me livre! É VERGONHOSO! Salve Deus!”. Isso após uma imagem em que aparece o então coordenador geral e atualmente coordenador de finanças do SINDJUD-PE realizando uma intervenção na Festa da Classe Trabalhadora, evento organizado pelo Sindicato.
Em outra ocasião, no mesmo grupo de Whatsapp, a colega chega a dizer em caixa alta (na linguagem das redes sociais, maioria das vezes significa o equivalente a gritar), o qual vamos reproduzir em letras minúsculas: “bom eu iria e trituraria ao vivo o perseguidor assíduo, fixação total do Michel. Daria uma pisa com urtiga, para ele nunca mais se meter no SINDJUD”
Por isso, Alcides questionou se ela o estava ameaçando, pois não era a primeira vez que ela utilizava palavras agressivas contra o diretor do Sindicato.
Não satisfeitos em tumultuar a assembleia do sindicato, pessoas ligadas a ela e à tal associação nacional, da qual ela é dirigente, começaram a espalhar nas redes de aplicativo de mensagens que ela havia sido agredida verbalmente pelo referido coordenador, e que “quase houve agressão física”, utilizando-se de uma pauta legítima e necessária para a sociedade, que é o respeito à fala e à integridade física das mulheres, de forma desvirtuada, tentando macular a honra de nosso coordenador.
Ressaltamos que não ocorreu nenhum tipo de agressão por parte da direção do SINDJUD-PE, seja de coordenador homem ou mulher, nem verbal e muito menos física, a nenhuma pessoa presente na assembleia, conforme é possível verificar no vídeo anexo (pode ser visto ao fim do texto), por meio do qual fica claro que a servidora é que grita para Alcides e em seguida se aproxima dele, que apenas questionou se estava sendo ameaçado e disse que ela não iria tumultuar aquela assembleia, inclusive perguntado ao plenário se queriam que ela tumultuasse a assembleia, e parte da categoria dizia “senta, senta!” e outros “vota, vota!”, visivelmente insatisfeitos com a postura agressiva do grupo de oposição.
Possivelmente confiantes de que a assembleia não estava sendo transmitida, esqueceram do aviso dado ao início de que ela estava sendo gravada, e que tudo que é dito levianamente tem como ser comprovado.
No entanto, apesar da utilização de forma oportunista de um discurso pretensamente feminista, apenas por conveniência, foram diversos os momentos de desrespeito por parte desse grupo à direção, inclusive às diretoras mulheres, quando estavam fazendo a condução da assembleia; até mesmo a representante do DIEESE, Jakeline Natal, foi interrompida de forma grosseira, pasmem, enquanto dava esclarecimentos à plenária.
O SINDJUD-PE ofuscou o rosto da referida servidora no vídeo, pois o objetivo não é promover linchamento virtual, e sim esclarecimentos públicos.
Infelizmente, tal grupo não se cansa de caluniar, agredir, difamar e fazer uma campanha de incentivo a desfiliações.
Causa espanto a ousadia de pessoas que, fazendo um trabalho sorrateiro de desqualificação da única entidade representativa de toda a categoria, caluniando, difamando, causando tumultos, tenha a coragem de se utilizar de pautas tão caras às mulheres a fim de macular a honra do coordenador de finanças do SINDJUD-PE, o qual seguiu sendo objeto de chacota no grupo de mensagens (intitulado Diversos Temas) capitaneado por esse grupo.
Acreditando que a internet é um espaço sem lei nem ordem e com um comportamento que desonra a função pública da qual foram investidos, integrantes da direção da pretensa entidade nacional (com apenas dirigentes de Pernambuco) seguem buscando artimanhas para prejudicar o trabalho sindical. A insatisfação pela derrota nas eleições de 2023 é um flagrante desrespeito à categoria, que com 60% dos votos válidos elegeu a chapa Unir e Conquistar para representá-la.
O nosso compromisso é unir a categoria para alcançar conquistas! E assim seguiremos, apesar de boicotes. As divergências são saudáveis e legítimas, mas ataques e ofensas pessoais não, pois desrespeitam e enfraquecem nossa categoria. Queremos a unidade na diversidade, isso é o que nos faz fortes. A reflexão que fica ao fim é: a quem interessa fragmentar a nossa categoria?
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NOTAS DE ESCLARECIMENTOS DA GESTÃO LUTAR E VENCER, EM 2023
Nota de setembro/2023
https://sindjudpe.org.br/nota-de-esclarecimento-aos-ataques-sofridos-pela-gestao-lutar-e-vencer/
Nota de novembro/2023
https://sindjudpe.org.br/nota-de-esclarecimentos-sobre-ataques-a-gestao-lutar-e-vencer-durante-o-processo-eleitoral-2023/
SINDJUD-PE
Gestão Unir e Conquistar