Filiado a:

TRÊS FILMES ESCRITOS POR MULHERES NEGRAS, LATINO-AMERICANAS E CARIBENHAS

por | jul 26, 2025 | Destaque Home, Notícias, Se Liga Servidor!

No Mês da Mulher Negra, Latino-Americana e Caribenha, a gente te convida a ocupar o cinema com outros olhares, outras narrativas e outras protagonistas. São filmes que nascem das mãos e vivências de mulheres negras da nossa região, e que atravessam temas como ancestralidade, corpo, memória, cultura e resistência.

Confira abaixo as indicações:

TUDO SOBRE MINHA MÃE É NEGRA (2023) Roteiro: Juliana Vicente | Brasil
Onde assistir: Disponível no YouTube gratuitamente.

Sinopse: Uma carta audiovisual escrita por Juliana Vicente que honra a história de sua mãe e de tantas mulheres negras brasileiras. A obra transforma a maternidade negra em uma metáfora de resistência e conexão ancestral.

Reflexão: É sobre herança, mas não só a de sangue. É sobre memória, dores herdadas e amores que sustentam. O filme nos provoca a repensar o que é ser mãe e ser filha em uma sociedade racista.

CARNE (2019) Roteiro: Camila Kater e Larissa Paz | Brasil
Onde assistir: Globoplay e Mubi.

Sinopse: Cinco mulheres, cinco corpos, cinco perspectivas sobre o que é ser mulher em um mundo que insiste em controlar, julgar e violar. A roteirista Larissa Paz, mulher negra, narra experiências que revelam o racismo, o machismo e a sexualização do corpo preto.

Reflexão: O corpo negro é território de luta. “Carne” nos faz olhar para o que muitas vezes preferimos ignorar: a violência cotidiana que tenta definir o valor de um corpo pelo olhar do outro.

BAJARÍ (2013) Roteiro: Eva Vila | Cuba/Espanha
Onde assistir: Disponível no YouTube.

Sinopse: Documentário escrito e dirigido pela cubana Eva Vila, mulher negra caribenha, que mergulha na cultura e na música flamenca a partir do olhar de mulheres ciganas e negras em Barcelona. É um retrato íntimo sobre herança, pertencimento e as raízes africanas no flamenco.

Reflexão: “Bajarí” nos lembra quantas manifestações culturais têm um DNA negro, mas que permanece invisibilizado. Eva Vila reconta essa história, dando rosto e voz às mulheres que sustentam essa arte com seus corpos e memórias.

Esses filmes são convites para olhar o mundo com olhos atentos e coração aberto. Mulheres negras latino-americanas e caribenhas seguem escrevendo, dirigindo, produzindo e resistindo, porque contar as próprias histórias também é um ato político.

Cada uma dessas obras é um chamado para refletir: quem tem contado nossas histórias? Quem dirige os roteiros da nossa existência?

SINDJUD-PE
Gestão Unir e Conquistar

Compartilhe:

Arquivo

Ir para o conteúdo