A Federação Nacional dos Trabalhadores do Judiciário nos Estados (Fenajud) esteve presente no 31º Congresso Mundial da Internacional do Serviço Público (ISP), realizado entre os dias 10 e 18 de outubro, em Genebra, na Suíça. A Coordenadora de Imprensa e Comunicação do SINDJUD-PE, Ana Carolina Lôbo, que também coordena a pasta de Gênero, Etnia e Geracional da Federação, participou do evento internacional ao lado do coordenador de Política Sindical e Relações Internacionais, Ednaldo Martins, e do coordenador de Comunicação, Cleyson Francisco, ambos representantes da FENAJUD. O encontro reuniu cerca de 170 entidades sindicais do serviço público de diversas partes do mundo.
O Congresso teve como tema “O povo acima do lucro em um mundo de múltiplas crises”. Os participantes discutiram os desafios enfrentados pelos servidores públicos acerca das crises econômica, climática e sanitária, além do grande processo de digitalização dos serviços, bem como as estratégias para fortalecer a luta sindical e os direitos trabalhistas.
Entre as principais pautas discutidas no Congresso estão: 1) A defesa da universalidade dos serviços públicos e da sua qualidade; 2) A luta contra a privatização e a terceirização; 3) A defesa dos direitos dos servidores públicos, incluindo a igualdade de gênero, a proteção contra a violência no trabalho e a garantia de condições de trabalho decentes; 4) O compromisso com a promoção da justiça social e da paz.
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Ana Carolina Lôbo chamou a atenção para a similaridade das dificuldades sofridas pelos servidores públicos em todo o mundo. “Para mim, foi uma experiência muito rica em termos de conhecimento, e de poder conhecer diversas categorias de trabalhadores e como elas se organizam ao redor do mundo. Ao mesmo tempo em que se constata a diversidade de estratégias de enfrentamento , se percebe as semelhanças entre as opressões e os ataques sofridos pela classe trabalhadora por parte do capitalismo”, disse. “O que só reforça a importância dos sindicatos participarem ativamente de espaços como esses, onde se pode trocar experiências “.
“O debate sobre a digitalização foi para mim o que mais encontrou semelhança naquilo que vivemos dentro do judiciário. As novas realidades como o trabalho virtual, que sejamos controlados, que tenhamos jornadas muito além do estabelecido, o adoecimento físico e emocional. Essa é a importância de nos organizarmos, como trabalhadores. O internacionalismo diz que devemos enquanto classe trabalhadora, nos organizar, sentir e responder a toda e qualquer opressão e ataque em qualquer parte do mundo. Então esse encontro me fez voltar com o sentimento de que a solidariedade entre a classe trabalhadora não deve ter fronteiras”, concluiu.
SINDJUD-PE
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