O Dezembro Vermelho é um chamado à responsabilidade coletiva. É o momento de reforçar que a luta contra o HIV, a AIDS e outras ISTs não se faz apenas com políticas públicas, mas também com informação, acolhimento e enfrentamento direto aos estigmas que ainda atravessam a vida de milhares de pessoas.
Apesar dos avanços científicos, que garantem qualidade de vida e colocam o Brasil como referência internacional em tratamento gratuito, o preconceito segue sendo uma das maiores barreiras à saúde pública.
Muitas pessoas deixam de fazer o teste, demoram a iniciar o tratamento ou vivem em silêncio e sofrimento porque ainda temem o julgamento. O estigma adoece, afasta e mata. Combatê-lo é tão urgente quanto promover a prevenção.
Hoje sabemos que quem vive com HIV e segue o tratamento pode alcançar a carga viral indetectável, o que significa uma vida longa, plena e, sobretudo, intransmissível. Essa informação salva vidas, mas só chega onde o preconceito não cala.
Por isso, o Dezembro Vermelho é também um convite à responsabilidade afetiva e social:
• Prevenir com o uso de preservativos, PrEP e PEP, todas disponíveis pelo SUS.
• Diagnosticar com testes gratuitos, sigilosos e rápidos nas unidades de saúde.
• Tratar com acesso garantido a medicamentos que devolvem dignidade, saúde e futuro.
• Enfrentar estigmas que ainda tentam reduzir pessoas às suas condições de saúde.
O SINDJUD-PE reafirma seu compromisso com os direitos humanos, com a saúde pública e com o combate a todas as formas de discriminação.
Falar sobre HIV e ISTs é falar de cuidado, de política e de humanidade. É lembrar que informação, prevenção e acolhimento salvam vidas — e que nenhuma pessoa deve carregar sozinha o peso do preconceito.
SINDJUD-PE
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