Assim como o assédio moral acontece no ambiente de trabalho partindo de superiores hierarquicamente para seus subordinados, de forma descendente, o inverso também é uma realidade, embora nem tão comum.
Quando um(a) funcionário(a) ou grupo de funcionários(as) está intencionado em prejudicar a pessoa ou as pessoas responsáveis por coordenar a equipe de trabalho, por exemplo, ou até mesmo o empregador, é o que chamamos de assédio moral vertical ascendente. Em uma hierarquia, se voltando de baixo para cima.
Esse tipo de assédio pode ser percebido quando há interesses pessoais envolvidos, como a garantia de uma promoção mediante chantagens. Outra possibilidade é quando há o intuito de sabotar o trabalho para prejudicar a(s) pessoa(s) responsável(is) em coordenar um projeto ou equipe. A equipe de trabalho pode se juntar, ainda, para coagir a pessoa que coordena a atividade.
Perceber que o assédio moral não é benéfico, independente da direção em que esteja sendo praticado, é um ponto determinante para combater esse tipo de comportamento no ambiente de trabalho. Violências são violências em quaisquer situações. E o assédio é uma forma violenta de constranger, intimidar e adoecer trabalhadores e trabalhadoras, superiores hierárquicos e empregadores.
É preciso romper o silêncio para que o ciclo do assédio moral no trabalho seja rompido e erradicado. Denuncie no sindicato se você foi ou está sendo vítima de uma situação como esta. Ou se conhece alguém que esteja passando pelo mesmo.
Faça a informação circular compartilhando esta publicação com os(as) colegas de trabalho, amigos(as) e familiares. E aproveite para deixar nos comentários se você já presenciou situações como estas no seu local de trabalho.
SINDJUD-PE
Gestão Lutar e Vencer!
#PraCegoVer Arte gráfica em fundo azul destaca ilustração de um homem no centro da imagem sendo apontado pela ilustração de várias mãos em formato circular. A peça faz parte da campanhas Assédio Moral Nunca Mais, do SINDJUD-PE.
