Por meio de postagens em referência ao Agosto Lilás e sua importância no enfrentamento à violência contra a mulher, o SINDJUD-PE, propõe uma reflexão potente a partir da literatura.
Abaixo, indicamos três obras escritas por mulheres que, por meio da ficção ou da memória, denunciam diferentes formas de violência: doméstica, institucional e afetiva. São narrativas que escancaram o que muitas vezes é silenciado, e que nos convocam à escuta e à ação.
O QUARTO DE DESPEJO – Carolina Maria de Jesus
Diário real de uma catadora de papel, mulher negra e mãe solo na favela do Canindé. A escrita de Carolina expõe a violência da fome, do racismo e do abandono. Mas também revela a potência de uma mulher que resistiu escrevendo.
Romper o silêncio é sobreviver.
AS MENINAS – Lygia Fagundes Telles
Três jovens mulheres dividem um pensionato em plena ditadura militar. O livro denuncia violências vividas no corpo, na política e nas relações familiares. Fala de abusos, silenciamentos e da força de seguir em frente mesmo ferida.
Viver é, muitas vezes, um ato de coragem.
A CABEÇA DO SANTO – Socorro Acioli
Após ser abandonado pela mãe e rejeitado pelo pai, o jovem Samuel passa a ouvir vozes de mulheres dentro da cabeça de uma estátua de santo. As vozes revelam dores escondidas, pedidos de socorro e histórias de mulheres silenciadas pela fé, pelo amor e pelo abandono.
Um livro sobre escuta, ancestralidade e o peso da dor calada.
Esses livros são muito mais que ficção: são espelhos e convites à escuta. Acreditamos que a leitura também é uma forma de luta. Que essas histórias toquem, provoquem e mobilizem.
Leia, compartilhe e indique. Porque romper o silêncio é um passo essencial para transformar o mundo.
SINDJUD-PE
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