Em junho, mês do orgulho LGBTQIA+, indicamos filmes que não apenas emocionam, mas também denunciam, transformam e nos convocam à luta.
Cada história é um lembrete de que amar, existir e ocupar espaços segue sendo um ato político para muitas pessoas LGBTQIA+.
Confira as indicações abaixo:
MOONLIGHT: SOB A LUZ DO LUAR (2016) – Direção: Barry Jenkins
Onde assistir: Netflix e Globoplay
Sinopse: A vida de Chiron é contada em três atos: infância, adolescência e vida adulta. Um menino negro gay, em meio à violência e ao abandono, busca construir sua identidade e entender o que é afeto.
Reflexão:
Moonlight revela que amar, para corpos marginalizados, é muitas vezes um desafio silencioso. O afeto, aqui, é uma forma de resistência.
HOJE EU QUERO VOLTAR SOZINHO (2014) – Direção: Daniel Ribeiro
Onde assistir: Globoplay e YouTube (aluguel)
Sinopse: Leonardo é um adolescente cego que deseja independência. A chegada de Gabriel muda a rotina e desperta sentimentos até então inéditos.
Reflexão:
Com leveza e sensibilidade, o filme nos lembra que toda juventude tem o direito de descobrir o amor, sem medo, sem culpa, com liberdade.
ME CHAME PELO SEU NOME (2017) – Direção: Luca Guadagnino
Onde assistir: Netflix
Sinopse: No verão de 1983, o jovem Elio se apaixona por Oliver, hóspede de sua família na Itália. Entre livros, frutas e silêncios, nasce um amor intenso e efêmero.
Reflexão:
Não é só sobre romance, é sobre se reconhecer e guardar na pele uma experiência que muda tudo. Nem todo amor dura, mas todos deixam marcas.
CAROL (2015) – Direção: Todd Haynes
Onde assistir: Prime Video e Apple TV
Sinopse: Na Nova York dos anos 1950, Carol, uma mulher mais velha, se envolve com Therese, uma jovem fotógrafa. Em meio à vigilância moral da época, vivem um amor à margem da aceitação.
Reflexão:
Carol é sobre desejo, escolhas e coragem. Mesmo em silêncio, o amor entre mulheres também grita por liberdade.
UMA MULHER FANTÁSTICA (2017) – Direção: Sebastián Lelio
Onde assistir: Globoplay e YouTube (aluguel)
Sinopse: Após a morte do companheiro, Marina, uma mulher trans, enfrenta o luto e o preconceito. O filme acompanha sua luta por dignidade em meio à desumanização.
Reflexão:
Marina quer apenas viver sua dor, mas o mundo insiste em julgá-la por existir. Um lembrete: não há justiça possível sem respeito às identidades trans.
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