A leitura pode ser um espaço de acolhimento e consciência. Separamos três obras que dialogam com temas como trabalho, depressão, burnout e autocuidado.
Neste Setembro Amarelo, separamos três obras que dialogam com temas urgentes como trabalho, burnout, depressão e autocuidado, sempre com a lembrança de que saúde mental não é luxo, é necessidade.
Confira as indicações abaixo e permita-se esse mergulho. E lembre-se:é preciso expressar a dor para que ela possa ser elaborada. Falar é um ato de coragem.
“Ditadura da Felicidade” (Edgar Cabanas e Eva Illouz)
Sinopse: Os autores analisam a indústria da felicidade e como o discurso de produtividade e bem-estar pode ser usado para mascarar sobrecargas e culpabilizar o indivíduo por sofrimentos estruturais.
Reflexão: Um lembrete importante de que saúde mental não deve ser reduzida a frases motivacionais. É preciso questionar o ambiente de trabalho e o sistema que adoecem.
“Sociedade do Cansaço” (Byung-Chul Han)
Sinopse: O filósofo coreano-alemão investiga como vivemos em uma sociedade de autoexploração, onde a cobrança incessante para ser produtivo gera ansiedade, exaustão e burnout.
Reflexão: A obra convida a reconhecer que não somos máquinas. Ao romantizar a superação constante, esquecemos que o descanso também é parte da vida.
“O Demônio do Meio-Dia” (Andrew Solomon)
Sinopse: Um estudo profundo e pessoal sobre a depressão, que mistura memórias, entrevistas e análises históricas, sociais e médicas.
Reflexão: Solomon mostra que a depressão não é fraqueza, nem algo a ser romantizado. É uma condição real, dolorosa e que precisa ser tratada com seriedade e cuidado.
É preciso expressar a dor para que ela possa ser elaborada. Falar sobre saúde mental é um ato de cuidado e de vida.
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