Falar sobre saúde mental exige reconhecer que os impactos não atingem a todos da mesma forma.
Pessoas pretas, mães solos e LGBTQIA+ convivem com camadas de opressão que sobrecarregam corpo e mente: racismo, LGBTfobia, jornadas duplas, exclusão social, desigualdade salarial e ausência de políticas públicas de acolhimento.
Essas realidades fazem crescer os índices de depressão, ansiedade e até tentativas de suicídio nessas populações. Setembro Amarelo precisa, portanto, ser também um convite ao enfrentamento das desigualdades e à construção de redes de cuidado e apoio.
Neste 10 de setembro, Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio, lembramos a importância de falar sobre saúde mental com acolhimento e cuidado. A data nos convida a romper silêncios e combater estigmas, fortalecendo a rede de apoio para quem sofre.
A leitura também pode ser um caminho de reflexão e transformação. A obra “Torna-se negro”, de Neusa Souza Santos, é um exemplo potente: ao mergulhar nas dores e resistências da população negra, a autora nos mostra como o racismo estrutura a subjetividade e impacta profundamente a vida e a saúde mental. Esse livro, inclusive, já foi tema de encontro do Coletivo Flor de Mandacaru, reafirmando a importância de espaços de diálogo e construção coletiva sobre essas questões.
Se você estiver passando por um momento difícil, saiba: você não está só. O CVV (Centro de Valorização da Vida) atende gratuitamente pelo número 188 ou em www.cvv.org.br
Cuidar da vida é resistir. Estamos juntos/as nessa caminhada!
SINDJUD-PE
Gestão Unir e Conquistar!