Num país que se construiu sobre os alicerces da escravidão e que, ainda hoje, nega oportunidades, silencia vozes e extermina pessoas negras, combater o racismo é um dever diário e coletivo.
Segundo o Diagnóstico Étnico-Racial do Poder Judiciário (CNJ), a desigualdade racial nas instituições é evidente. Entre os(as) magistrados(as), 83,8% são brancos (11.123), 12,8% negros-pardos (1.704), 1,7% negros-pretos (226), 1,5% amarelos (197) e apenas 0,2% indígenas (22). Entre os(as) servidores(as), 68,3% são brancos (144.762), 24,5% negros-pardos (51.882), 4,6% negros-pretos (9.651), 2,3% amarelos (4.976) e 0,4% indígenas (814).
Esses números escancaram o abismo racial e mostram como o acesso aos espaços de poder ainda é profundamente desigual.
Como diz Jeferson Tenório, em O Avesso da Pele: “Não demora muito e a cor da pele atravessa nosso corpo e determina nosso modo de estar no mundo.”
O SINDJUD-PE reafirma seu compromisso com a luta antirracista. Não basta não ser racista. É preciso ser ativamente antirracista.
SINDJUD-PE
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