Mobilização nacional cobrou do Conselho Nacional de Justiça a abertura de diálogo com as entidades representativas e a valorização das trabalhadoras e trabalhadores que sustentam o funcionamento da Justiça nos estados.
Nesta terça-feira, 03 de junho, o SINDJUD-PE esteve em Brasília participando do ato público promovido pela Fenajud (Federação Nacional dos Trabalhadores do Judiciário nos Estados), com o objetivo de cobrar do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) mais diálogo e compromisso com as demandas das servidoras e dos servidores do judiciário estadual.
Representando a entidade, estiveram presentes a Coordenadora de Assuntos Jurídicos, Mariana Figueiroa, e a Coordenadora de Comunicação e Imprensa, Ana Carolina Lôbo, e a conselheira fiscal Joyce Araújo e as servidoras da base Márcia Passos e Jaqueline Fraid, reafirmando o compromisso da gestão com a luta nacional da categoria.
Durante sua fala no ato, Mariana destacou a importância de que o CNJ reconheça e valorize as servidoras e os servidores dos tribunais estaduais, frequentemente invisibilizados nas decisões e políticas que impactam diretamente suas condições de trabalho.
“O SINDJUD-PE não poderia se ausentar de um momento como esse. Estamos aqui para reafirmar que a luta da categoria exige escuta, respeito e participação nos espaços institucionais de decisão”, afirmou Mariana.
Ela também chamou atenção para a postura recorrente do CNJ de priorizar a magistratura em suas decisões, negligenciando as reivindicações da base.
“O Conselho tem se mostrado disposto a ouvir os magistrados, mas fecha os olhos e ouvidos para as demandas legítimas de quem também faz o judiciário acontecer: os servidores e servidoras”, pontuou.
Durante o ato, foi entregue ao CNJ a pauta nacional de reivindicações da categoria, com pontos urgentes que exigem resposta e ação institucional. Entre as principais demandas, destacam-se:
- Criação de um Fórum Permanente de Discussão entre o CNJ e a Fenajud, para o acompanhamento contínuo das pautas da justiça estadual;
- Isonomia no auxílio-saúde entre magistrados e servidores, com a revisão da atual política desigual;
- Participação da Fenajud nas discussões sobre novas tecnologias e teletrabalho, com atenção aos impactos sobre saúde e condições de trabalho;
- Criação de Mesas de Negociação permanentes nos Tribunais de Justiça dos Estados, com regulamentação nacional que assegure escuta institucionalizada aos sindicatos.
O ato foi mais um passo da mobilização nacional por valorização, respeito e justiça para quem move a justiça diariamente. A pressão segue firme para que o CNJ abra canais de escuta permanente com as entidades representativas das trabalhadoras e trabalhadores dos judiciários estaduais.
Valorizar servidoras e servidores é fazer justiça de verdade.
Seguimos mobilizados e em luta.
SINDJUD-PE
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