Essa data é lembrada como o fim legal da escravidão no Brasil, mas não há o que comemorar. A Lei Áurea, assinada em 1888, libertou sem garantir direitos. Não houve reparação, inclusão ou justiça para os milhões de pessoas negras escravizadas.
A abolição foi incompleta e excludente — e até hoje, o racismo estrutura desigualdades no acesso à educação, saúde, renda e oportunidades. Comemorar o 13 de maio é reforçar uma história romantizada que apaga a luta do povo negro por liberdade, dignidade e equidade.
Não celebramos uma liberdade que excluiu milhões. Reafirmamos a luta de Zumbi, Dandara e tantas outras pessoas negras que resistiram com coragem e consciência. No SINDJUD-PE, mantemos firme o nosso compromisso com o antirracismo e com a valorização das lutas negras históricas e atuais. Que o 13 de maio seja um dia de memória crítica, resistência e mobilização por justiça racial.
A abolição só será completa com reparação, equidade e dignidade! Pela memória de quem lutou, pela dignidade de quem resiste. O racismo estrutural não acabou em 1888.
SINDJUD-PE
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