O Dia Internacional da Pessoa com Deficiência, criado pela ONU, é um marco mundial na defesa dos direitos humanos. A data reforça a luta por inclusão, autonomia e participação plena em todas as esferas da vida.
No Brasil, segundo o IBGE, 14,4 milhões de pessoas têm alguma deficiência. São 7,3% da população. Esses números mostram que não se trata de um grupo pequeno, mas de uma parte essencial da sociedade que ainda enfrenta barreiras históricas.
Quando falamos em inclusão, falamos de direitos: acesso à educação, ao trabalho, à saúde, à comunicação, ao transporte e ao sistema de justiça. E, no TJPE, duas barreiras seguem impactando diretamente a vida das pessoas com deficiência:
Arquitetônicas – falta de rampas adequadas, elevadores, banheiros acessíveis e sinalização tátil e auditiva.
Atitudinais – preconceito, capacitismo e falta de preparo no atendimento e no convívio.
Garantir acessibilidade no Judiciário significa adequar espaços, capacitar servidoras e servidores, ofertar Libras, braile, audiodescrição, tecnologias assistivas e materiais digitais acessíveis. É cumprir a Lei Brasileira de Inclusão (Lei nº 13.146/2015) e tornar a justiça verdadeiramente democrática.
O 3 de dezembro nos lembra que inclusão não é discurso, é prática. E prática só existe quando as próprias pessoas com deficiência são protagonistas na construção das políticas públicas.
Nada sobre nós sem nós.
SINDJUD-PE
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