Em 1969, há exatos 51 anos, Nova Iorque foi palco da chamada “Revolta de Stonewall”. Naquela época, a “Big Apple”, tão conhecida por seu cosmopolitismo e vanguarda, tinha leis que proibiam os bares de vender bebidas alcoólicas para homossexuais e os(as) obrigavam a usar roupas de acordo com seu sexo biológico.
No dia 28 de junho, cansados(as) das batidas policiais, os gays, lésbicas, travestis e drag queens que frequentavam o bar Stonewall Inn, reagiram às ameaças e agressões sofridas e decidiram revidar. Foram 6 dias de protestos, que deram origem ao Dia do Orgulho LGBTQIA+, comemorado no mundo inteiro a partir de então.
Longe de ser um dia apenas de comemoração, é um dia de união, força, grito e luta pelos direitos da população LGBTQIA+, principalmente em tempos de retrocessos dos direitos humanos.
O Brasil amarga um terrível 1º lugar no ranking mundial de morte a pessoas trans e travestis e Pernambuco ocupa o 7º lugar dentro do país.
Nas últimas duas semanas, Recife foi palco de duas violências inomináveis contra a comunidade LGBTQIA+: uma mulher trans morreu asfixiada e uma travesti foi queimada viva no Cais de Santa Rita por um adolescente. Está no Hospital da Restauração com 40% do corpo queimado.
Neste dia 28 de junho, o SINDJUD-PE se solidariza com a luta LGBTQIA+ e convoca para o ato contra o Transfeminicídio e a Transfobia que acontece hoje, em frente ao Palácio do Campo das Princesas, a partir das 15 horas, e faz parte do Levante Feminista contra o Feminicídio.
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#ORGULHOLGBTQIA+
SINDJUD-PE
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