Nos dias 17 e 18 de novembro de 2022, a Coordenadora de Gênero, Raça e Etnia da Gestão Lutar e Vencer e integrante do Coletivo de Mulheres Flor de Mandacaru do SINDJUD-PE, Karyna Almeida participou dos seminários promovidos pelo Conselho Nacional de Justiça – CNJ, em Brasília, com o tema “Mulheres no Judiciário – Novos Rumos da Resolução CNJ 255”.
A abertura do Encontro contou com a participação das presidentes do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e do Conselho da Justiça Federal (CJF), ministra Maria Thereza de Assis Moura, e do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Rosa Weber; e do presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Lelio Bentes Corrêa. A supervisora do grupo de trabalho da Resolução CNJ 255/2018, conselheira Salise Sanchotene, e o presidente da Comissão Permanente de Políticas de Prevenção às Vítimas de Violências, Testemunhas e de Vulneráveis, conselheiro Márcio Luiz Freitas, também participam do momento.
No primeiro dia, ao lado da Coordenadora da Fenajud, Anne Marques, a dirigente SINDJUD, Karyna Almeida, participou de quatro painéis que apresentaram estudos e estatísticas que ilustraram o contexto institucional discriminatório no qual as mulheres estão inseridas.
Na sexta-feira (18), o seminário promoveu oficinas sobre a participação feminina em tribunais, em bancas de concurso, formação inicial e formação continuada em gênero; em convocações e designações; além de grupo de debate sobre a participação feminina no Prêmio CNJ.
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Karyna Almeida, como representante do SINDJUD-PE e servidora da base, ressaltou a importância da ampliação da participação das servidoras nesses debates. “Foi um momento grandioso, onde estivemos juntas de mulheres de todo país e eu aproveitei a oportunidade para citar a necessidade de termos mais servidoras dos tribunais nessas atividades. Não podemos limitar a participação apenas às representantes, precisamos construir juntas e de forma coletiva”, destaca.
A mesa para apresentação dos resultados das oficinais ocorreu com a participação do conselheiro Marcio Luiz Freitas e da conselheira Salise Sanchotene. Para encerrar as atividades do Seminário, a ministra do STF Cármen Lúcia fez uma palestra grandiosa, onde citou a papel da mulher na sociedade e os desafios impostos à todas.
A Ministra Carmem Lúcia fez uma fala potente em favor das mulheres e da Democracia, relembrando os tempos da Constituinte e tudo o que foi criado com a Constituição Federal de 1988, afirmando que somente “leis não bastam. Elas devem ser o nosso ponto de partida e não de chegada”.
Os dois dias de atividades marcaram o lançamento da campanha “21 Dias de Ativismo pela Equidade e Fim da Violência contra Mulheres e Meninas”, que irá promover ações para levar à sociedade reflexões aprofundadas sobre os desafios e o impacto da presença do feminino nas mais diversas esferas e ambientes. O intuito é conscientizar sobre a violência contra as mulheres como uma violação aos direitos humanos de toda a coletividade. A iniciativa segue a decisão mundial da Organização das Nações Unidas (ONU) que contará, em 2023, com o reforço do CNJ para capitanear adesões e desenvolver iniciativas que deem visibilidade às diversas formas de violência enfrentadas por meninas e mulheres, incluindo a falta de equidade em relação aos homens.
Com informações da FENAJUD e CNJ
SINDJUD-PE
Gestão Lutar e Vencer!
#PraCegoVer Galeria registra a participação da Coordenadora Karyna Almeida no evento realizado pelo CNJ sobre as mulheres no judiciário; nas imagens, é possível ver registros gerais do encontro, e fotografias posadas da dirigente ao lado de outras participantes.