Dia 5 de setembro marcou o Dia Internacional da Mulher Indígena e elas estão em Brasília, aos milhares, para a 2ª Marcha das Mulheres Indígenas entre 07 e 11.09 para discutir o tema “Mulheres Originárias: reflorestando mentes para a cura da Terra”.
A Articulação Nacional das Mulheres Indígenas Guerreiras da Ancestralidade (ANMIGA), organizadora do evento, montou uma programação na qual anteontem (08.09) aconteceu o II Fórum Nacional das Mulheres Indígenas, ontem (09.09) aconteceu a Marcha das Mulheres Indígenas e, hoje, o dia 10 conta com Rodas de Conversas das Mulheres por Biomas “Reflorestarmentes”. O evento prossegue até o próximo sábado (11), quando as delegações retornam às suas terras originárias.
Nesta semana, também o STF (Superior Tribunal Federal) retomou a discussão sobre o marco temporal, que pode decidir o futuro das futuras demarcações de terras indígenas no Brasil. Ontem, o ministro Edson Fachin confirmou seu voto contrário à tese do marco temporal das terras indígenas, que limita a demarcação dessas áreas no Brasil. STF retoma caso do marco temporal na quarta, dia 15.
O SINDJUD-PE permanece atento à votação do marco temporal e à mobilização das guerreiras, sabendo que o papel das organizações coletivas vai muito além do seu próprio umbigo para a construção de um mundo mais igualitário.
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